Colunas

22 de agosto de 2011

Musicall #4


Contando uma História

         Duas coisas que eu gosto demais são música e cinema. Quando as duas andam junto então...  Sabe aqueles filmes em que a trilha sonora fala mais do que um diálogo?
         Música e cinema andam lado a lado, desde a criação deste último, considerado a Sétima Arte, lá por volta de 1895. Quando começaram a ser exibidas as primeiras sessões de filmes, era comum as salas de cinema serem equipadas com um piano, onde era executada ao vivo, e geralmente de forma improvisada,  a trilha sonora, enquanto a película era projetada. A partir de 1910 surgiram as primeiras partituras compostas especialmente para os filmes, e popularizadas na década de 20 estas trilhas, executadas por orquestras, conferiam a dramaticidade, o tom cômico, ou o que mais era representado pelos atores, visto que o cinema só começou a falar (e cantar) em 1927 com o filme The Jazz Singer, que curiosamente narra a história de um músico, vejam só!
         Nessa época, era comum também a música ser apresentada de forma instrumental (sem letra), algo que hoje se transformou em um segmento pouco reconhecido, e apreciado apenas por músicos, eruditos e frequentadores de churrascaria – sabe aquela música agradável que toca bem baixinho no fundo? Eu, como músico, gosto. Mas prefiro quando tem letra, e se a letra contar uma história, melhor ainda. Lembro que quando era criança, gostava de Faroeste Caboclo da Legião Urbana. A música era muito simples, mas tinha uma letra que parecia (e hoje é) roteiro de filme, com personagens, confrontos, romances e um gran finale. Um grande épico contado em menos de dez minutos, que passavam voando, e lá ia eu rebobinar a fita pra ouvir de novo.
         No meio cristão, embora a maioria das músicas, trate diretamente da adoração a DEUS, na forma de versos e poesia, agradecendo pelos benefícios recebidos, exaltando Seu nome e declarando nossa dependência dEle, também existem canções que contam uma história, seja sobre a conversão de alguém, sobre a vitória de Jesus na cruz, etc. Tem uma que eu acho muito especial, de arrepiar mesmo. É Three Wooden Crosses, do Randy Travis, que narra o destino de quatro pessoas bem singulares que viajam em um ônibus para o México. É muito emocionante ver os caminhos que Deus trilha para cada um. Dá pra assistir o Randy tocando ao vivo aqui. Pena que não tem legenda. Pra quem quiser conferir tem a letra aqui.
Deus abençoe a todos. Por hoje e só, pessoal.


Por Jaen Wilk
Coluna Musicall - Rede Decisão

2 comentários:

essa canção é mesmo de arrepiar! linda, triste mas emocionante!

Pra mim, Randy Travis é um dos melhores, se não o melhor, cantor country gospel de todos os tempos. Salvo Johnny Cash (que pra mim não existiu igual). Também tem o Alan Jackson, que é muito bom também. Mas a voz do Randy Travis é de arrepiar, ainda mais na música que conta a história da vida dele... Ótimo post! Trouxe a tona minhas raízes "countrys" hehehe. Escutem e se emocionem!